terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Dividir. Multiplicar. Somar. Ou subtrair?

Tudo na vida vem em proporção – que são às vezes adequadas ou inadequadas as nossas deficiências. Assim como nós podemos somar pessoas e sentimentos, nós podemos subtraí-las também. Isto é, sobrepor sentimentos, acrescentar a eles mais intensidade. Isso seria o mesmo que fazer uma conta matemática a qual somamos um número a outro. É. Em outras palavras, quando conhecemos alguém, somamos aquela pessoa a nós mesmos. Acrescentamos em cima do que já temos aquilo que a pessoa possui. Daí, então vem a multiplicação. Multiplicamos nossa essência, nossos costumes, nossos sentimentos, nossos prazeres. Multiplicamos, porque antes, foi feita uma soma de dois corpos diferentes que agora possuem um pouco de si e um pouco do outro. Mas assim como na matemática, um número trocado pode deixar todo o cálculo errado. Sempre é preciso atenção na hora de somar e multiplicar. Na matemática, e na vida.
Chega a hora de dividir. Dividir o que e pra quê? É tão bom ter tudo multiplicado, somado. Tudo mais, mais e mais. Só que nada em excesso é totalmente bom. Pra isso, a divisão. Dividir sentimentos, dividir pessoas, dividir momentos, coisas, objetos, problemas. Ficar dividido, isso sim, é algo incomodo. Porém, quem divide pode sim multiplicar sua felicidade. Não podemos ser egoístas ao ponto de querer sempre somar-se a outro, é preciso dividir e dividir bem. Até porque não se pode somar sempre, se não tiver alguém pra dividir. Dividir pra que todos fiquem com partes iguais. Ou não. Como na matemática, que a gente aprende a dividir a pizza em pedaços iguais pro Joãozinho e pra Mariazinha. Mas que, nem sempre, é possível que essas partes sejam totalmente iguais pros dois.


Se dividirmos, somarmos ou multiplicarmos de forma que o resultado não seja igual ao que está na folha de respostas do livro pode ser que seja necessário então, subtrair alguma coisa, alguma parte. Ou ainda, refazer toda a conta novamente. Persistir nela até que dê certo.
Mas subtrair, é inevitável. Às vezes tem coisa demais na cabeça, no coração, na gaveta. E, também, no problema matemático. E aí temos necessidade de fazer a famosa continha de diminuir. O fulaninho tinha 5 maçãs e comeu 3, com quantas ele ficou? Ele ficou com 2. Duas que serão suficientes pra saciar a próxima fome que ele sentir. E na vida é assim. Subtraímos pra ficar, ainda, com aquilo que realmente nos é necessário. Afinal, quem é que gosta de coisa em proporção errada? Se a gente divide, multiplica, soma ou até mesmo subtrai é pra ficar com um número exato, não é?
Vivemos na tentativa de fazer as coisas darem certo. Então, que a gente possa somar e multiplicar sempre. Dividir só pra não ficar com coisa em excesso e subtrair tudo aquilo que não fizer bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário